Home / Relacionamentos / O Encontro Que Nunca Terminou

O Encontro Que Nunca Terminou

alt

O Encontro Que Nunca Terminou

Um olhar que incendiou o começo

Cheguei antes. Gosto disso. Observar, respirar o ambiente, preparar a energia.
A música baixa tocava algo elegante. Luzes quentes, vinho no ponto.
E então, você entrou.

Seu olhar encontrou o meu. Seguro, curioso, quase atrevido.
O mundo parou por um segundo.
Sorrisos trocaram promessas.
Palavras vieram depois. Foram poucas.
Não precisávamos mais, pois era o encontro interminável.

Bruna Motta 11960315005 (@Bruna60216146) / X

O Encontro Que Nunca Terminou

Pele que reconhece sem nunca ter tocado

O primeiro toque não aconteceu com as mãos.
Foi no ar.
A tensão invisível dançava entre nossos corpos.
Nos aproximamos com lentidão, como quem sabe que tem tempo.
Quase como em um encontro que nunca termina, sua mão tocou minha cintura, respirei diferente.
Meu corpo entendeu você.
E o seu entendeu o meu. Assim, o encontro continuava sem fim.

O Encontro Que Nunca Terminou

O toque no cabelo, o cheiro da sua pele, a firmeza da sua mão.
Cada detalhe registrou um instante eterno.
Desejo sincero, delicado, selvagem.

Silêncio que diz o que os lábios não dizem

Ficamos em silêncio.
Você encostou seus lábios no meu ombro.
A língua percorreu o caminho até meu pescoço.
Um arrepio respondeu antes de qualquer palavra.
Não dissemos nada.
Não foi preciso.

O quarto esperava.
As roupas caíram com naturalidade.
Seu corpo pressionando o meu.
Minhas unhas explorando o seu.
Sons baixos, respiração alta.
Ritmo exato, conexão total. Era o encontro interminável.

Uma noite escrita no corpo

Não houve hesitação.
Seus olhos pediam.
Minha boca dava.
Minhas pernas, minhas mãos, meu ventre — entregues, conscientes, envolventes.

Fomos ao limite da pele.
Exploramos todos os desejos que não foram ditos.
Você me puxou pelos cabelos.
Eu sussurrei no seu ouvido.
Nosso suor misturou histórias.
O lençol testemunhou tudo. Este realmente foi um encontro que não acabou.

A noite virou madrugada.
O tempo perdeu o controle.
Cada posição, uma história.
Cada gemido, um pacto. Tudo fazia parte do encontro interminável.

Você ficou em mim.
Ficou no gosto da minha boca.
Ficou na curva da minha coxa.
Ficou no calor do meu travesseiro.

Bruna Motta 11960315005 (@Bruna60216146) / X

Quando o prazer é lembrança viva

O dia amanheceu.
Sem pressa, tocou meu rosto.
Sorriu.
E me beijou com vontade.

Não houve “adeus”.
Houve presença.
Houve promessa.
Houve verdade.

Você foi.
O cheiro.
A sensação.
A vibração.

Você voltou muitas vezes, mesmo sem estar.
Nos meus pensamentos.
Nos meus sonhos.
Na minha pele surgiu o encontro interminável.

Por Bruna Motta

Nem todos os encontros precisam terminar.
Alguns continuam dentro da gente.
Nas lembranças do toque, na memória do cheiro, no arrepio que surge quando menos se espera. Similar ao encontro eterno descrito, nem todos têm um fim.
Se você quiser, o próximo pode começar agora.

📍 São Paulo – SP
📞 (11) 96031-5005
🌐 https://brunamotta.net

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *